terça-feira, 25 de novembro de 2014

O Problema da Dívida Pública

Por Matheus Fagundes Siqueira

Na última sexta-feira, dia 21, durante a SAECO (Semana Acadêmica de Economia), foi realizada uma palestra tratando do problema da explosão da dívida pública brasileira, principalmente nos últimos anos.

No Orçamento Geral da União de 2013, foi planejado a execução de pagamentos de aproximadamente R$ 1,783 trilhão. Partindo desse valor devemos analisar como e com o quê é gasto este valor. O principal gasto visualizado é com JUROS E AMORTIZAÇÕES da dívida na casa do R$ 718 bilhões, correspondendo a cerca de 40,3% do total. Comparando este, com o gasto em educação ( Universidades Federais, Institutos Federais, Fundeb, etc.), 3,7% do total, ou  com salários e encargos sociais (1/3 dos gastos com juros), mas apontado pela mídia como o grande rombo nas contas, podemos notar que o grande problema no orçamento é a priorização dos gastos com juros.

Orçamento Geral da União (Executado em 2013) – Total = R$ 1,783 trilhão
Fonte: Senado Federal – Sistema SIGA BRASIL – Elaboração: Auditoria Cidadã da Dívida

Plano Real:
Foi instituído em 1 de Julho de 1994

  • Altas taxas de juros atraem o capital estrangeiro especulativo para a formação de reservas internacionais, sobrevalorizando o câmbio. Quando se atraem investimentos, é criada uma grande oferta de dólares, incentivando as importações.
  • O capital estrangeiro financia os déficits em transações correntes
  • Alta taxa de juros, aumentando a dívida pública interna
  • O governo incentiva a vinda de capital estrangeiro com altos juros. Não havia controle e prometiam títulos da dívida pública
  • "Âncora Cambial" atrai capital para valorizar a moeda e comprar importados
  • Essa âncora cambial ruiu com as crises ( México 1994, Brasil 1999, Argentina 2001)
  • Ataques especulativos (estrangeiros retiram seu capital)
Será que o governo está realmente interessado em combater a inflação?
IPCA acumulado (Jul/94 a Ago/14): 362,93%

Privatizações: foram feitas prometendo aos investidores que estes poderiam aumentar os preços das tarifas

Em 1999 foi imposto pelo FMI o Regime de Metas de Inflação, se a inflação está alta aumenta aumenta os juros. Isso permite que se aumentem os preços administrados, aumentando a inflação e depois aumentam a taxa de juros.

Altas taxas de juros realmente inibem a inflação?
No Brasil a inflação é causada principalmente pelos preços administrados e recentemente por fatores climáticos ( alta nos alimentos). O aumento nas taxas de juros elevam os custos e inibem o investimento gerando um ciclo vicioso. Sem aumentar o investimento a produção fica estagnada, mas a demanda cresce, gerando uma inflação causada pela demanda não suprida.

A dívida pública é indissociável do Plano Real e o principal fator de sua explosão é juros sobre juros.

Clássicos:

A questão da dívida já é discutida e apresentada desde o período dos clássicos

Adam Smith: A dívida é um capital improdutivo, não contribui para a riqueza da nação.
Say: é uma transição de capital do setor produtivo para o governo
Ricardo: é um dos maiores flagelos da nação

A dívida é um problema gigantesco que afeta não somente países periféricos mas também países centrais.
EUA: U$$ 17 trilhões, o país parou pois atingiu o teto da dívida

Ferguson (a lógica do dinheiro): dívidas
Florença (1427): 50% do PIB
Províncias Holandesas (1690): 100% do PIB
França (1779): 150% do PIB
Grã-Bretanha: 261% do PIB
A Inglaterra apresentava grandes dívidas, principalmente com o Egito e a Índia, por causa de seu déficit em comércio exterior.
"Dívida odiosa": termo jurídico utilizado pelos EUA para liquidar seus passivos com a Inglaterra.

Mark: A dívida é uma forma fantástica de atrair dinheiro improdutivo em capital a partir de títulos.
Celso Furtado: os EUA formaram um sistema financeiro muito antes do Brasil. Com emissão de títulos da dívida mais capital produtivo.

Motivos:
Nos anos 70 o Brasil tomou empréstimos com taxas de juros flutuantes. Durante a crise nos EUA os juros passaram de 4% para 19% ao ano. A partir de 92 o capital estrangeiro pode comprar títulos da dívida.
Após a crise no Balanço de Pagamentos em 98 (déficit de U$$ 29 bilhões) o câmbio passou a ser flutuante e as taxas de juros passaram a ser de 44% ao ano. Nesse período houve um "estrangulamento" das contas públicas, gerando queda nos investimentos.

Keynesianismo Neoclássico: começou a ser criado um ambiente favorável ao investimento (infraestrutura).

O problema não é a dívida pública em si, mas sim quando os juros tomam grande parte da renda do país.
Pós-independência: dívidas com a Inglaterra
Ditadura: juros flutuantes
Pelo mecanismo de atrair dólares, com altas taxas de juros, criou-se uma grande dívida (juros sobre juros), este é o preço de se fazer uma grande reserva internacional.

O governo deveria baixar a taxa de juros para fazer com que o setor privado financie o desenvolvimento, porém o que acontece é que o governo toma empréstimos para que o BNDES financie o setor produtivo.
Controle sobre fluxo de capitais também é necessário.
Enquanto há muitas críticas com os gastos com o Bolsa-Família se esquecem que o "Bolsa-Banqueiro" é muito maior pois estes são os principais credores da dívida (47% do total).

A taxa de juros não muda para mudar a demanda (para controlar a inflação). Mas, a cada 0,25% de aumento da taxa de juros o pagamento é aumentado em R$ 20 bilhões.

Infelizmente esses dados são manipulados pelo governo e não alcançam o grande públicos, mas deveriam,  para mostrar, qual o principal destino dos altíssimos impostos pagos pela população.

O que é dívida pública? A dívida pública abrange empréstimos contraídos pelo Estado junto a
instituições financeiras públicas ou privadas, no mercado financeiro interno ou
externo, bem como junto a empresas, organismos nacionais e internacionais,
pessoas ou outros governos. Atualmente a dívida pública brasileira e de cerca de R$ 3 trilhões (95% interna). São contraídos principalmente para financiarem o excesso de gastos governamentais.
Taxa de juros: taxa paga pelo governo a seus credores, ou seja, os que compram títulos públicos. Essa taxa é determinada pelo governo.

Para mais informações clique aqui


Crescimento do PIB dos EUA

Segundo o departamento de comércio, o produto interno bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anual de 3,9% de julho a setembro enquanto as expectativas estavam em um PIB em torno de 3,3%.
O desempenho dos últimos dois trimestres representaram o melhor resultado em 6 meses desde 2003 enquanto as exportações cresceram entre 4,9% entre julho e setembro mas foi menor do que o esperado que era 7,8 assim fazendo com que as importações recuarem 0,7%.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Balança comercial brasileira com o BRICS

Por Matheus Fagundes Siqueira

Neste artigo  será mostrado o crescimento do comércio exterior do Brasil, bem como os saldos alcançados e mostraremos a importância que suas relações com os BRICS têm na balança comercial brasileira atualmente.

O BRICS formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, não é um bloco econômico mas apenas uma união de países com situação econômica parecida, grande desenvolvimento nos últimos anos e tem um bom potencial econômico, que mantêm acordos comerciais e desenvolvem projetos em conjunto. Em 2014 decidiram criam um banco de desenvolvimento para financiar projetos de infraestrutura também é prevista a criação de um fundo de reservas financeiras.



Abaixo temos uma tabela que mostra o desenvolvimento do comércio exterior do Brasil. Podemos visualizar que as exportações quadruplicaram em 14 anos, chegando a ter superávits de cerca de 40 bi U$$ entre 2005 e 2009. Após esse período o o saldo vem se comportando de forma decrescente chegando a ter um possível déficit no ano de 2014.

Balança Comercial Brasileira ( 2000-2013) MDIC

ANO                EXPORTAÇÃO U$$           IMPORTAÇÃO U$$                SALDO
2000 55.118.919.865
55.850.663.138

-731.743.273
2001 58.286.593.021

55.601.758.416

2.684.834.605
2002 60.438.653.035

47.242.654.199

13.195.998.836
2003 73.203.222.075
48.325.566.630

24.877.655.445
2004 96.677.498.766
62.835.615.629

33.841.883.137
2005 118.529.184.899

73.600.375.672

44.928.809.227
2006 137.807.469.531
91.350.840.805

46.456.628.726
2007 160.649.072.830
120.617.446.250

40.031.626.580
2008 197.942.442.909

172.984.767.614
24.957.675.295
2009 152.994.742.805
127.722.342.988

25.272.399.817
2010 201.915.285.335
181.768.427.438

20.146.857.897
2011 256.039.574.768
226.246.755.801
29.792.818.967
2012 242.578.013.546

223.183.476.643

19.394.536.903
2013 242.033.574.720

239.652.183.671

2.381.391.049

Agora analisando a variação das transações com este grupo de países (BRICS), podemos ver um notável crescimento, passando do valor de U$$ 2 bilhões em exportações em 2000 para aproximadamente U$$ 54 bi no ano de 2013. Hoje correspondem a 22,3% do destino das exportações e 19,64% das importações. Pode-se ver então que o BRICS tem grande importância, como grande importador de produtos brasileiros, gerando um bom superávit na balança comercial, nos últimos anos. Só a China teve uma participação de 15,6% do total em 2013.

Balança Comercial com os BRICS (2000-2013)

ANO                    EXP. U$$           % TOTAL      IMP. U$$             %           SALDO
2000 2.027.945.694
3,68   2.291.911.136
4,10   -263.965.442
2001 3.714.205.242
6,37   2.621.452.550
4,71   1.092.752.692
2002 4.905.417.391
8,12   2.736.584.334
5,79   2.168.833.057
2003 7.321.272.111
10,00   3.390.904.281
7,02   3.930.367.830
2004 8.789.173.907
9,09   5.342.678.929
8,50   3.446.494.978
2005 12.261.496.918
10,34   7.621.112.070
10,35    4.640.384.848
2006 14.247.422.435
10,34  10.841.834.776
11,87   3.405.587.659
2007 17.205.821.645
10,71  17.022.936.073
14,11   182.885.572
2008 24.032.821.431
12,14  27.714.966.582
16,02  -3.682.145.151
2009 28.547.187.503
18,66  19.947.570.844
15,62   8.599.616.659
2010 39.740.271.949
19,68  32.501.665.039
17,88   7.238.606.910
2011 53.412.197.102
20,86  42.727.839.582
18,89  10.684.357.520
2012 51.710.710.202
20,20  42.933.444.533
18,98   8.777.265.669
2013 53.966.725.105
22,30  47.056.882.119
19,64   6.909.842.986

Os principais produtos importados tanto do geral quanto dos BRICS são combustíveis e lubrificantes (19,1% do total geral), partes para receptores e aparelhos de telefonia.
E exportamos principalmente commodities como, por exemplo, complexo soja (12,8% do total geral), minério de ferro (14,5% do total geral) e petróleo e combustíveis (9,2% do total geral).
É necessário que haja investimentos e incentivos para que o país passe a exportar mais produtos com melhor valor agregado (industrializados), já que as os commodities não o têm.

Fontes:

Alfred Marshall

Por Matheus Fagundes Siqueira



Nesta série de posts sobre grandes economistas não podemos deixar de incluir Alfred Marshall que foi um grande destaque do pensamento neoclássico.

Economista inglês que viveu entre 1842 e 1924. Durante seus estudos em Cambridge, decidiu-se especializar em economia política se tornando professor mais tarde na mesma universidade. Tem como principal livro Princípios de Economia publicado em 1890. Essa obra foi muito importante para o pensamento Neoclássico que tem como principais teorias a utilidade marginal e o equilíbrio de mercado. Para Marshall o preço de mercado era determinado pela oferta e pela demanda., e que a longo prazo os custos tenderiam ao menor nível possível, por causa da forte concorrência, e atenderiam a demanda. O consumidor buscar obter a maior utilidade possível já o produtor  o maior lucro. 
Como a produção era determinada pela escolhas de vários indivíduos, se pressupunha que se o mercado funcionasse livremente, geraria maior satisfação possível ao coletivo.
Nesse período o foco da ciência econômica estava sobre as necessidades dos consumidores individuais
Ele revolucionou o pensamento econômico da época ao introduzir o fator tempo,para analisar o comportamento dos preços de mercado, no longo prazo os preços tendiam a coincidir com o custo marginal, e no curto prazo eram independentes so custo.
Além de Princípios de Economia escreveu os livros Industry and Trade, 1919 e Money, Credit, and Commerce em 1923.
"Primeiro teorema da teoria do valor: O Agente deve escolher a alternativa com maior benefício líquido, ou seja, com maior benefício ao menor custo. Essa escolha deve ser feita tendo em conta a dualidade benefícios-custos, ou seja, a melhor escolha deve ser a que apresenta um benefício maior que o custo"saiba mais

Fontes:
www.dec.ufcg.edu.br/biografias/AlfrMars.html
Fundamentos de Economia. Saraiva. pg. 22
A Era do Economista. Economia Neoclássica

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Balança Comercial em 17/11

Por Matheus Fagundes Siqueira

A balança comercial semanal é importante para acompanhar o comportamento das relações comerciais com o exterior em um pequeno período de tempo. A segunda semana de novembro, dias 10 à 16, teve exportações de US$ 3,678 bilhões, com uma média diária de US$ 735,6 milhões. Na semana, as importações foram de US$ 4,482 bilhões, com média diária de US$ 896,4 milhões.
O saldo semanal está negativo em US$ 804 milhões.
Neste mês as exportações brasileiras já somaram US$ 7,897 bilhões. Já as importações foram de US$ 9,448 bilhões, tendo um saldo negativo de US$ 1,551 bilhão.
No acumulado do ano as vendas ao exterior totalizaram US$ 199,8 bilhões e as importações foram de US$ 203,2 bilhões, com  um saldo negativo em US$ 3,422 bilhões. Durante os últimos anos podemos visualizar que o saldo da balança comercial está decrescendo chegando neste ano a um possível déficit. É necessário que o governo tome medidas que visem atingir um superávit, seja, estimulando as exportações ou restringindo as importações. Pois com um superávit, há renda sobrando que pode ser investido na economia nacional, impulsionando o desenvolvimento.

Fonte:
Divulgação MDIC

Participação da Região ou UF no PIB

Por Matheus Fagundes Siqueira

Foi divulgada nesta segunda-feira os últimos resultados do Sistema de Contas Regionais do Brasil, que mostra o desenvolvimento dividido em grandes regiões ou unidades da federação.

Comparando a participação no PIB entre 2002 e 2012, visualizamos que o Sul e Sudeste tiveram uma diminuição de  1,5% e 0,7% respectivamente, já o Centro-Oeste teve um aumento de 1,0% chegando hoje a 9,8% do total e a uma renda per capita de R$ 29 843,65. Mesmo com a queda na participação o Sul e Sudeste ainda correspondem a mais de 70% do total. Na tabela abaixo estão os dados de todos os anos analisados.

Tabela 1 - Participação percentual das Grandes Regiões no PIB 2002 - 2012
Grandes
Regiões
Participação percentual no Produto Interno Bruto (%)
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
   Brasil
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
100,0
Norte
4,7
4,8
4,9
5,0
5,1
5,0
5,1
5,0
5,3
5,4
5,3
Nordeste
13,0
12,8
12,7
13,1
13,1
13,1
13,1
13,5
13,5
13,4
13,6
Sudeste
56,7
55,8
55,8
56,5
56,8
56,4
56,0
55,3
55,4
55,4
55,2
Sul
16,9
17,7
17,4
16,6
16,3
16,6
16,6
16,5
16,5
16,2
16,2
Centro-Oeste
8,8
9,0
9,1
8,9
8,7
8,9
9,2
9,6
9,3
9,6
9,8
Fonte: IBGE

Em 2012 o PIB per capita do Brasil chegou a R$ 22.645,86. Na região Nordeste a renda per capita é menos da metade desse valor, R$ 11.044,59. O valor mais alto é encontrado no Distrito Federal com mais de R$ 64 mil, já o menor é encontrado no Piauí com apena R$ 8 mil.
Na participação no PIB, São Paulo continua sendo p mais importante concentrando cerca de 32,1% do total, seguido pelo Rio de Janeiro e Minas Gerais com 11,5% e 9,2% respectivamente. Junto os três estados correspondem a pouco mais da metade do PIB.
Na Região Sul não há muitas disparidades entre os estados. Santa Catarina corresponde a 4,0% do PIB e tem uma renda per capita de aproximadamente R$ 27,7 mil. Dez estados somados ( RO, AC, RR, AP, TO, PI, RN, PB, AL e SE) não chegam a 5% do total.

Tabela 2 - Produto Interno Bruto, participações no PIB do país, população residente e PIB per capita,

segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação - 2012
Grandes Regiões
e
Unidades da Federação
Produto Interno
Bruto
(1 000 000 R$)
Participação no
Produto Interno
Bruto (%)
População
residente
(hab.)
(1)
Produto Interno
Bruto per capita
(R$)
Brasil
4 392 094
100
193 946 886
22 645,86
Norte
231 383
5,3
16 318 163
14 179,48
Rondônia
29 362
0,7
1 590 011
18 466,50
Acre
9 629
0,2
758 786
12 690,32
Amazonas
64 120
1,5
3 590 985
17 855,78
Roraima
7 314
0,2
469 524
15 577,13
Para
91 009
2,1
7 792 561
11 678,96
Amapá
10 420
0,2
698 602
14 914,84
Tocantins
19 530
0,4
1 417 694
13 775,67
Nordeste
595 382
13,6
53 907 144
11 044,59
Maranhão
58 820
1,3
6 714 314
8 760,34
Piauí
25 721
0,6
3 160 748
8 137,51
Ceara
90 132
2,1
8 606 005
10 473,12
Rio Grande do Norte
39 544
0,9
3 228 198
12 249,46
Paraíba
38 731
0,9
3 815 171
10 151,88
Pernambuco
117 340
2,7
8 931 028
13 138,48
Alagoas
29 545
0,7
3 165 472
9 333,43
Sergipe
27 823
0,6
2 110 867
13 180,93
Bahia
167 727
3,8
14 175 341
11 832,33
Sudeste
2 424 005
55,2
81 565 983
29 718,34
Minas Gerais
403 551
9,2
19 855 332
20 324,58
Espirito Santo
107 329
2,4
3 578 067
29 996,30
Rio de Janeiro
504 221
11,5
16 231 365
31 064,63
São Paulo
1 408 904
32,1
41 901 219
33 624,41
Sul
710 860
16,2
27 731 644
25 633,53
Paraná
255 927
5,8
10 577 755
24 194,79
Santa Catarina
177 276
4,0
6 383 286
27 771,85
Rio Grande do Sul
277 658
6,3
10 770 603
25 779,21
Centro-Oeste
430 463
9,8
14 423 952
29 843,65
Mato Grosso do Sul
54 471
1,2
2 505 088
21 744,32
Mato Grosso
80 830
1,8
3 115 336
25 945,87
Goiás
123 926
2,8
6 154 996
20 134,26
Distrito Federal
171 236
3,9
2 648 532
64 653,00
Fonte: IBGE

Saiba mais: